segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Deputados do PPS falam dos desafios da oposição após tomar posse na Câmara







Foto: Robson Gonçalves
Deputados do PPS falam dos desafios da oposição após tomar posse na Câmara
Os 10 deputados do PPS tomaram posse neste domingo

Por: Assessoria do PPS 

Os dez deputados eleitos pelo PPS tomaram posse na manhã deste domingo no plenário da Câmara. Todos os 513 parlamentares fizeram o juramento de “defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro e sustentar a união, integridade e independência do Brasil”, conforme prevê o Regimento Interno da Casa. Depois, cada deputado foi chamado pelo presidente dos trabalhos para reafirmar: “Assim o prometo”.

A bancada do PPS estará firme na oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff e no combate à corrupção. Todos os seus integrantes são ficha limpa e estão prontos a honrar os votos que receberam do eleitor, defendendo reformas importantes como a do Estado, política e tributária, dentre outras, além da reformulação do pacto federativo. Nessa linha de pensamento, o partido também fechou um bloco parlamentar com PSB, PSDB e PV, que reúne 106 deputados.

CONHEÇA O PERFIL DOS DEPUTADOS DO PPS

O líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR), salientou que "a oposição deve cumprir seu papel não só de fiscalizar os atos do governo federal, mas precisa também fazer propostas, apresentando projetos alternativos que tenham estratégias de curto, médio e longo prazos". Bueno lembra que cada parlamentar precisa prezar por cumprir seu dever de buscar melhorar a vida dos brasileiros. “Temos que criar alternativas para o país neste momento de crise e é neste sentido que nós, do PPS, vamos atuar".

Hissa Abrahão (AM) quer que a oposição seja “o freio que vai parar os desmandos do governo”. Discursos e pressão das manifestações, segundo o deputado, são alguns dos instrumentos que o PPS e os demais partidos oposicionistas dispõem para serem usados. “A oposição, no processo de votação de matérias, tem como mostrar o que o governo vem fazendo para impor o arrocho salarial, a elevação dos juros e o alto custo da máquina administrativa”.

Arnaldo Jordy (PA) enfatizou que a oposição “precisa definir um eixo de prioridades e uma agenda mínima para o desenvolvimento do país”. Essa definição, com consenso entre os partidos que compõem a oposição, para enfrentar os desafios de um projeto nacional, fez falta na última legislatura, na avaliação do parlamentar. “Questões como a reforma política, o enfrentamento do conflito distributivo, as reformas estruturais, o fortalecimento das instituições democráticas e o combate à corrupção precisam estar na pauta prioritária dos oposicionistas nesta legislatura”, disse Jordy.

Carmen Zanotto (SC) defendeu que o bloco oposicionista se empenhe em apresentar emendas à medida provisória que diminui o benefício do seguro-desemprego. “Vamos defender os direitos dos trabalhadores. Outra questão é a dos aumentos implacáveis de impostos propostos pelo governo; precisamos reagir a isso e fazer o possível para evitar que a elevação ocorra”, afirmou. “A oposição vai ser muito vigilante e marcar posição”.

Eleita com a maior votação no Maranhão e com dois mandatos como deputada estadual, Eliziane Gama disse que na Câmara vai continuar sua luta pelos direitos humanos e pelo atendimentos de políticas públicas para as minorias, jovens e adolescentes. “Eu venho do estado mais pobre do país, o Maranhão. Sei o que é discriminação”, afirmou.  A parlamentar afirmou ainda que vai atuar para tirar o Nordeste da situação em que se encontra.

Moses Rodrigues (CE) defende que “não deve haver oposição por oposição”. Segundo ele, os deputados que não estão afinados com o Palácio do Planalto devem trabalhar para ajudar o Brasil a voltar a crescer. Na avaliação de Moses, a crise vai ultrapassar 2015 e chegar a 2016. “O papel fundamental da oposição é não deixar que o governo massacre ainda mais a classe trabalhadora; estaremos firmes para proteger os trabalhadores e a sociedade brasileira”. O deputado quer que a agenda do Congresso atenda à sociedade e que o cidadão saiba o que os parlamentares estão votando. 

Marcos Abrahão (GO) acha que o trabalho dos partidos de oposição, como o PPS, será muito importante num quadro de recessão econômica em que o país se encontra com inflação e juros altos, corrupção, além de gastos abusivos por parte do governo. “O papel dessa legislatura que agora se inicia é superimportante por causa desse contexto. Temos de exercer nosso papel de fiscalizar e também de propor soluções e esse é o trabalho que vamos fazer junto com a bancada do PPS”, afirmou.

Moses Rodrigues (CE) defende que “não deve haver oposição por oposição”. Segundo ele, os deputados que não estão afinados com o Palácio do Planalto devem trabalhar para ajudar o Brasil a voltar a crescer. Na avaliação de Moses, a crise vai ultrapassar 2015 e chegar a 2016. “O papel fundamental da oposição é não deixar que o governo massacre ainda mais a classe trabalhadora; estaremos firmes para proteger os trabalhadores e a sociedade brasileira”. O deputado quer que a agenda do Congresso atenda à sociedade e que o cidadão saiba o que os parlamentares estão votando.

Em seu primeiro mandato, Alex Manente (SP) atribuiu a renovação de 40% na Câmara à necessidade de mudança que foi expressa nas urnas. “Precisamos modificar a maneira de entender como é a representação pública, e o mandato de deputado federal tem uma importância significativa nas reformas estruturais – política e tributária – que muito se fala e não se concretiza”, disse, ao defender ainda a atualização do Código Penal e  leis mais rígidas para punir a corrupção na administração pública.

“Essa renovação [na Câmara] que foi significativa tem de ser reproduzida no início dessa legislatura nas questões preponderantes da sociedade”, completou. 

O deputado Arnaldo Jardim (SP) tomou posse do mandato e vai se licenciar para reassumir o comando da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Os principais desafios de Jardim no cargo são a restrição do uso da água na irrigação, a restruturação funcional da pasta com a abertura de concurso público, a manutenção da rede de pesquisas agropecuária estadual e a criação de mecanismos para ajudar a recuperação do setor sucroenergénetico, em crise desde 2008. “A Secretaria de Agricultura e Abastecimento estará empenhada em diversas frentes para o fortalecimento da agropecuária paulista por meio de políticas claras de apoio e parceiras com empresas para setores estratégicos da nossa economia, como o sucroenergético”, disse, ao acrescentar que pretende estabelecer parceiras público-privadas para melhor a performance da pasta.

Na próxima semana a bancada do PPS ganha mais um integrante. O ex-deputado federal Raul Jungmann volta a Casa representando o estado de Pernambuco.

MATÉRIA do Portal Nacional -ATUALIZADA

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